É, sempre fui revoltado, desde que me entendo por gente.
Jamais entendi as pessoas de sem pulo, termo futebolistico que significa por reflexo, de bate e pronto ou algo assim.
Me lembro aqui com meus botões que jamais fui alguém especial, muito pelo contrário, as pessoas sempre me desprezaram a principio, inclusive meu pai.
Mesmo meus irmãos, tias e tios, primos e supostos amigos me dirigiam muitas criticas, que eu era feio, magro, baixo, ruim de bola e fraco entre outros impropérios, isto quando eu tinha seis anos de idade.
Meu pai por sua vez sempre foi muito rigido, um cara muito divertido até a hora que ficava bravo e o mundo pegava fogo.
Jamais me esqueci das surras homéricas quer levei muitas vezes por nada, algo tão relevante quanto a uma atitude de meu irmão mais velho, só que no meu caso imperdoável.
Nasci naquela casa onde sempre tive de tudo, as vezes não tão de mao beijada, mas sempre que obtive algo era algo carregado de honestidade e dignidade.
Perdi meu pai aos trinta anos, depois de um relação conturbada de amor, brigas, desavenças e tudo o mais imaginável.
E somente hoje posso dizer o quanto sinto falta daquele cara incompreensivel, mas dono de um carater invejável, amigo nas horas mais dificeis, ser formidavel que me ensinou a ser homen com ¨H¨ maisculo, coisa que não me sinto obrigado a passar pra ninguém e acima de tudo sou muito feliz por poder ter abraçado meu pai somente em um sonho que tive a alguns anos atrás bem depois que ele partiu e poder dizer que foi um grande abraço de pai pra filho e vice versa.
Paizão, a vida nos separou com sua ida pro céu, mas a nossa amizade por mais conturbada que possa ter sido foi a maior e melhor de todas que eu tive, ti amo muito, sinceri abbracci...
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Favor comentar, desde que com bom senso e coerencia, abbracci...